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19/03/2004
-
10h45
da Folha Online, em SP e Brasília
A proposta do governo de aumentar a alíquota da contribuição previdenciária de trabalhadores e empresas para pagar a correção de aposentadorias vai aumentar o desemprego e a informalidade. A avaliação é do presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE).
Segundo ele, a proposta foi mal recebida por todo o setor produtivo. "É um péssimo sinal que se coloca num momento em que o país precisa cumprir uma agenda positiva, que garanta o crescimento e a criação de empregos. É um sinal invertido", afirmou.
Pela proposta apresentada ontem pelo ministro da Previdência, Amir Lando, que posteriormente será enviada ao Congresso, haverá a elevação em 3 pontos percentuais da alíquota da contribuição previdenciária a partir de 2005, por um período de cinco anos. O dinheiro será utilizado para o pagamento da correção de até 39,67% para cerca de 1,88 milhão de aposentados.
O presidente da CNI disse que a carga tributária que incide sobre os salários hoje é de 103%, ou seja, cada R$ 1,00 recebido pelo trabalhador custa à empresa mais R$ 1,03.
"É inacreditável que ainda se considere a possibilidade de resolver um problema como esse com um recurso que o país não tem mais: o aumento da carga tributária." A CNI sugere que o governo utilize ativos públicos da própria Previdência ou de empresas estatais para financiar o pagamento da dívida com os aposentados.
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A proposta do governo de aumentar a alíquota da contribuição previdenciária de trabalhadores e empresas para pagar a correção de aposentadorias vai aumentar o desemprego e a informalidade. A avaliação é do presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE).
Segundo ele, a proposta foi mal recebida por todo o setor produtivo. "É um péssimo sinal que se coloca num momento em que o país precisa cumprir uma agenda positiva, que garanta o crescimento e a criação de empregos. É um sinal invertido", afirmou.
Pela proposta apresentada ontem pelo ministro da Previdência, Amir Lando, que posteriormente será enviada ao Congresso, haverá a elevação em 3 pontos percentuais da alíquota da contribuição previdenciária a partir de 2005, por um período de cinco anos. O dinheiro será utilizado para o pagamento da correção de até 39,67% para cerca de 1,88 milhão de aposentados.
O presidente da CNI disse que a carga tributária que incide sobre os salários hoje é de 103%, ou seja, cada R$ 1,00 recebido pelo trabalhador custa à empresa mais R$ 1,03.
"É inacreditável que ainda se considere a possibilidade de resolver um problema como esse com um recurso que o país não tem mais: o aumento da carga tributária." A CNI sugere que o governo utilize ativos públicos da própria Previdência ou de empresas estatais para financiar o pagamento da dívida com os aposentados.
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